segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

O PERÍODO EUROPEU DE GRANDJEAN DE MONTIGNY–Parte I




Frank Svensson. Apontamentos para o estudo das origens europeias da arquitetura no Brasil. O trecho referente a Grandjean de Montigny na Europa.



Grandjean de Montigny, arquiteto do tipo Beaux-Arts

Já no século XVIII, formavam-se arquitetos no Brasil, em três escolas instituídas pelo poder colonial português. Nessas escolas eram formados arquitetos-militares. Visavam ao desenho de fortificações, mas, também, de igrejas e de prédios da administração colonial.1

Tal modelo de formação profissional para a arquitetura foi substituído, no século seguinte, por formas civis, de inspiração francesa, tanto do tipo Beaux Arts, corno do tipo École Polytechnique. Ambos surgidos durante o período ligado à Revolução Francesa. Claude-Jean Baptiste Grandjean de Montigny (1776-1850) é o primeiro grande nome entre os arquitetos formados segundo o modelo Beaux Arts, que veio atuar no Brasil.

A significação da obra de Montigny não pode ser plenamente compreendida se nos limitamos a ver o que realizou no Brasil. Montigny é altamente representativo, no campo da arquitetura e de seu ensino, de seu momento histórico: o período em torno da Revolução Francesa. Para compreender a sua obra é indispensável relacioná-la às tensões e aos câmbios desse divisor de aguas da História. Simultaneamente, é necessário localizá-la no conjunto maior das relações e intercâmbios internacionais desenvolvidos durante a formação socioeconômica do capitalismo. As contradições que explicam a Revolução Francesa repercutiram claramente nos países por onde Montigny atuou.

Tanto na Alemanha como no Brasil, as inovações aportadas por Montigny implicaram contribuição ao desenvolvimento cultural, mas também contradições à cultura reinante. Entender isso implica, por um lado, redescobrir as particularidades do momento e das circunstâncias locais em que atuou Montigny e, por outro, estar conscientes de que o fazemos nos valendo de recursos cognitivos conquistados após Montigny.


O dilema da pesquisa histórica

O século XIX caracterizou-se pelo fervor dos estudos históricos. O conhecimento histórico veio a ocupar um lugar central na vida científica, inclusive no que dizia respeito às ciências naturais.2

As universidades da Europa foram povoadas por disciplinas de história, de professores e de outros tipos de trabalhadores de história. História tornou-se uma disciplina obrigatória inclusive nos cursos de nível secundário e colegial. Mas no fim do século XIX as ciências históricas começaram a ter dúvidas a respeito de si mesmas. Começou-se a questionar a fundamentação teórico-conceituai do enfoque genético que havia se generalizado nos campos do saber.

A posição da burguesia europeia na sociedade atingira o seu auge. Suas maravilhosas conquistas técnicas eram postas à mostra nas grandes exposições internacionais. Seus filhos faziam comércio em todo o mundo, dirigiam fábricas e exércitos, recrutavam funcionários públicos, preenchiam os cargos judiciários, faziam conferências nas universidades e escreviam nos jornais.

Mas ao mesmo tempo começou-se a aguçar a crítica socialista, buscando argumentos na História. Sombart, Mehring, Engels e Marx vieram com obras de indubitável caráter científico que punham em questão as leis e o sistema estabelecido pela burguesia. Iniciou-se um debate que fundamentalmente levou ao seguinte resultado: quando o historiador se vê perante acontecimentos havidos, vê-se, também, ante a necessidade de escolher e selecionar. Passa a depender de princípios de escolha.

Quais foram, então, os princípios que passaram a dominar? Uma categoria básica que aparece nas diferentes definições de princípio é o conceito de Estado. No pensamento burguês, a formação do Estado aparece como o processo histórico principal. O Estado é absolutizado e é a ele que os acontecimentos são relatados.

Sob a proteção do Estado e dentro de seus limites, desenvolve-se a vida social em sua plenitude, e a cultura e a arte florescem como num grande jardim. As fábricas e as indústrias germinam e crescem como num grande pomar. Os bairros operários crescem como grandes plantações, e o lírio da cultura, assim como a rosa da arte, brota em flor.

O Estado é imaginado como tendo uma vida própria acima dos fenômenos sociais e culturais. Mas como teria surgido a Sociedade? Imaginou-se que foi por meio de desenvolvimento, num movimento contínuo e em direção determinada.

Para convencer os ingleses de que as perturbações da Revolução Francesa não atingiriam a Inglaterra, Edmund Burke (1729- 1797) desenvolveu a teoria da lenta e contínua evolução. Na Alemanha desenvolveu-se o princípio da continuidade histórica. O enfoque genético constituiu o nervo vital da historiografia burguesa. A gente pensa olhando para trás. Com tal técnica o estudioso é sugestionado a crer numa força orgânica de crescimento, em contínua mudança numa direção determinada. Direção determinada pelas instituições políticas atuais que se apresentam como resultado último do movimento da História.

O esforço que se desprende nas universidades para identificar as cadeias do desenvolvimento é enorme. Perolas do pensamento são enfiadas em cordão, num esforço interminável, sem questionar o Estado estabelecido e sim reproduzi-lo, fortalecendo-o conceitualmente corno tal. O historiador da sociedade burguesa é transformado num apologista que solidifica a estrutura do regime estabelecido, não questionando o Estado burguês.

A posição do autor deste trabalho não é a de se valer da vida e obra de Grandjean de Montigny para, sob a ótica conceituai do pós-modernismo, ressuscitá-lo idealizado em favor de novas formas da arquitetura da sociedade e do Estado burguês. E sim de questioná-lo, em sua significação internacional e nacional, em função das organizações socioeconômicas em que atuou e em relação aos organismos de poder a que se ligou, bem como às técnicas e meios de sugestionamento empregados para explicar sua obra.


Le Marais Le Templo, onde nasceu e cresceu Montigny

Montigny nasceu e cresceu no bairro de Le Marais Le Temple, em Paris. Seu avô paterno era um nobre e arquiteto. Entre seu tios havia padres, militares e arquitetos. A família, de classe superior, bem como o meio ambiente de origem iriam exercer um importante papel em sua formação e em sua atividade profissional.
Le Marais, uma região pantanosa do tempo de Lutécio, transformou-se, pouco a pouco, numa região de cultivo de frutas e hortaliças, com atividades de veraneio e a presença de sociedades religiosas. Já no século XVIII, era uma zona aristocrática, configurada em torno de Place des Voges e de Palais Royale, na qual realezas construíam à beira da corte.

O surgimento e o fortalecimento da burguesia corno classe social refletiam-se, na arquitetura pela adoção de formas simples em oposição às formas complicadas do rococó anterior. Os monumentos da Antiguidade 


                        O Palais du Temple (destruido) no século XVIII. Gravura de J. Rigaud.

passaram a ser vistos corno portadores de formas mais puras que as em uso, o que explica a volta ao antigo como fonte de referências e reinterpretações, tanto para edifícios como para jardins.

Aos arquitetos cabia projetar tanto a mansão ou o castelo quanto os seus jardins. Valorizavam o pensamento conceituai relacionado ao projeto dos prédios, mas reconheciam que as ideias nascem das sensações e que os sentimentos são anteriores à razão. Foi por meio dos projetos de jardins que mais procuraram os meios de falar à alma.

Depois da nobreza haver abandonado essa região, prosseguiu a construção de casas senhoriais burguesas, as quais, mesmo sob novos princípios, competiam em expressões de arquitetura, em ostensivas decorações de interiores e em elaboradas soluções de ajardinamento. Artistas famosos, tanto da pintura como da .

Os palacios Soubise e Rohan em 1739.
.. . .                              
escultura, e marceneiros renomados, decoravam as salas. Tratavam-nas com refinado bom gosto, em correspondência à intensa vida intelectual que as mesmas abrigavam.

O advento da burguesia a Le Marais foi acompanhado da localização na região de novas sociedades religiosas, entre as quais, também, jesuíticas, mas a mudança principal ocasionada pela Revolução Francesa foi a substituição da nobreza pelo povo. As mudanças no meio ambiente da infância e da juventude de Montigny, no entanto, não surgiram de imediato. Com relação à arquitetura, cresceria o gosto pelo antigo, ao mesmo tempo em que este era posto abaixo. A atenção voltava-se para o gótico, para a Renascença, para Luis XIV e Luís XVI, ao mesmo tempo em que se demolia as obras dessas épocas. Isso ficou mais evidente ainda no período após Napoleão, conhecido como o período da Restauração.

Muitas casas senhoriais que não foram demolidas passaram a ser ocupadas por pequenas indústrias, ou foram transformadas em escolas ou em sedes de atividades religiosas. Outras, ainda, foram redivididas em moradias menores. Jardins e pomares foram destruídos. Muitas casas foram ampliadas, jardins foram cobertos, junto com reconstruções as mais variadas, dentro de um processo de mudanças que iria entrar pelo nosso século.3


A formação profissional de Montigny

A vocação para o desenho, cedo evidenciada por Montigny, estimulou-o a inscrever-se na École des Beaux Arts, na qual frequentou os ateliês de Delannoy, Percier e Fontaine. Já em 1799 conquistou o Prix de Rome, com um projeto para um Eliseu de quinhentos túmulos.4

A formação de Montigny em arquitetura é anterior à l'École des Beaux Arts de Paris, na forma como veio a ser conhecida. Esta só foi criada no início da Restauração, em 1816. Montigny fez os seus estudos num período de transição entre o Ancien Régime e a Architecture de l'Empire. Foi em 1793 que se formaram, no Louvre, os primeiros ateliês, os quais, depois da Revolução, iriam dar origem às École des Beaux Arts. Surgem novos programas e temas para os exercícios de projeto, em função das novas instituições criadas pela burguesia. Mas as formas de aprender arquitetura continuaram a ser, em grande parte, as mesmas.

O aprendizado apoiava-se sobremodo em exercícios de desenho: copiar desenhos, fazer desenhos de modelos ao vivo e desenho especificamente arquitetônico. Com base nos exercícios de desenho, os alunos de arquitetura aprendiam a compor, a mostrar os edifícios em perspectiva, a detalhar os seus volumes e a apresentá-los em pintura. Deviam tornar-se tão exímios desenhistas como arquitetos. Como bolsistas em 

Grandjean de Montigny:Eliseu ou Cemitério Público Grand Prix de Rome 1799.

Roma, chegavam a competir com Grandjean de Montigny: Eliseu ou Cemitério Público. Grand Prix de Rome, 1799 os pintores de ruirias ou com os gravadores que se esforçavam por ressuscitar a magnificência dos antigos monumentos romanos. Mesmo o ensino de história da arquitetura era baseado em fazer levantamentos e em desenhar motivos julgados de interesse histórico. Uma cadeira específica de História da Arquitetura só foi criada em Paris em 1822. O que havia até o período da Revolução era um curso dado por David Leroy sobre: l'histoire de l'architecture et ia théorie des différentes branches de cet art, des ordres, des édifices élevés par les anciens peuples et des ouvrages de Vitruve, de Paladio, de Scamozzi et de Vignole  Um tipo de ensino que à partir de 1795 foi levado adiante por seu discípulo Dufourny dentro de um programa que comportava: 1°) l'analyse des auteurs anciens et modernes sur l'architecture; 2º) des leçons sur les monuments vus par le professeur en. Sicile; 3°) des leçons sur les moulages d'ornements d'apres l'antique recuellis par moi.

Os alunos frequentavam ateliês de mestres os mais diferentes. Percier e Fontaine, os professores escolhidos por Montigny, davam uma atenção toda especial à execução dos detalhes. A. Laborde, em 1816, fez ver que estes dois professores souberam dar a seus alunos: ... la calme de ia refiéxion avec le clesir de plaire, te besoin de l'étude avec l'ambition de créer Les jeunes gens qu'ils formerent sont à la fois des artistes et des savants; lis ont pris Phabitzide de l'observation et de ia critique. La raison éclaire leur gout sans affaiblir leur imagination et tout nous présage une nouvelle ere célebre dans les arts.6

A curiosidade quanto a indicadores sociais para os respectivos exercícios de projeto era satisfeita pela vivência, pelo modo de vida e pela visão de mundo pessoal de mestres e alunos. Oriundos da mesma classe social, tanto eles como os usuários considerados de seus futuros edifícios, não viam grande dificuldade em interpretar e propor a arquitetura quanto a seu conteúdo social. Dificuldades nesse sentido, o ensino só viria a enfrentar mais tarde, quando forçado a considerar urna classe social que não aquela da qual vinham os arquitetos: o proletariado.

A consciência de que a arquitetura deveria considerar necessidades e aspectos práticos quanto a seu uso limitou-se, inicialmente, às implicações da construção e dos custos da mesma. Somente em 1823 Louis Bruyère reconheceria em seus: Estudos sobre a arte da construção, a dificuldade de determinar todas as necessidades de um edifício, ou seja, de estabelecer um programa, já que esse programa, segundo ele, devia resultar de uma informação positiva proporcionada pelas pessoas interessadas e discutida em presença das mesmas. Quando isso era impossível, o programa devia ser formulado à partir de um cuidadoso estudo de edifícios do mesmo tipo, construídos nalgum lugar com êxito considerável.7

Preocupações com os indicadores do modo de vida, de trabalhadores e do povo em geral, somente chegariam ao Brasil com um outro arquiteto francês: Louis Léger Vauthier. Vauthier atuou, profissional e politicamente, no Recife, entre 1841 e 1847.* Foi ele a primeira pessoa a trazer para a América Latina as ideias de Charles Fourier. Sua preocupação com o fato de o suporte fundamental da espacialidade e da temporalidade da arquitetura ser a matéria social, que a motiva e exige, ele não conseguiu canalizar

Na Europa, os arquitetos da geração posterior à de Montigny passaram a relacionar a arquitetura às classes trabalhadoras segundo duas tendências: 1º. A revalorização da Idade Média e do "popular". John Ruskin e William Morris encontram-se entre os principais teóricos dessa tendência. 2º. A proposta de unidades integradas de habitação e trabalho segundo os princípios de socialistas utópicos corno Charles Fourier, R. Owen e outros.

para seus projetos. Teve de se limitar aos trabalhos de documentação e a publicar seus textos na Revue Generale d'Architecture com o apoio de seu redator, Cesar Daly. Ao invés de urna ação profissional dedicada aos problemas das classes inferiores, repartiu suas atividades entre fazer projetos para a classe superior e fazer política em favor de seus ideais fourieristas.

A conclusão do aprendizado da arquitetura de Montigny na França marcou-se pela conquista do Prix de Rome, com um projeto de um Eliseu ou cemitério público, bem como pela participação em alguns concursos públicos de caráter acadêmico: um projeto para os Campos Elíseos, em 1799, um projeto para um obelisco em homenagem aos soldados mortos, em 1800, e um projeto para um monumento ao general Desaix, em 1801.

Os ideais da arquitetura na França, no tempo de Montigny.

A época da formação profissional de Montigny caracterizou-se por uma profícua formulação de teorias. A busca da beleza ideal, o enfoque racionalista, a atenção para com os novos descobrimentos e o s ideais políticos do período revolucionário marcaram de diferentes formas as grandiosas propostas da época.

Todas perseguiam uma beleza que queriam de caráter universal. A confiança no gosto mesclava-se ao reconhecimento de que as obras de arquitetura estavam muito distantes dos seres e das coisas. Os edifícios eram projetados como unidades em sí, indiferentes aos prédios vizinhos, para que se apresentassem de forma mais clara a seus observadores. Um isolamento que não se limitava às cercanias, mas incluía, também, a localização no tempo.

Os arquitetos dessa época deixaram demolir templos e prédios sem a mínima hesitação. Desprezaram a arquitetura barroca e o rocambolesco em suas diferentes manifestações. Desaprovaram tudo aquilo que classificaram como fantasia irracional, e ornamentação arbitrária, acusando os arquitetos do passado de haverem violado todas as regras do bom senso e do bom gosto. A arquitetura da nova época deveria abandonar a forma atormentada, condenar o movimento e favorecer as formas simples e linhas puras. ¹º

Percier e Fontaine foram dos que mais influíram na formação dos ideais da época. Suas teorias encontram-se formuladas em seus livros: Les Résidances des Souverains, e Les Monument de Paris. Neles defendem o ponto de vista de que a arquitetura resulta dos hábitos locais. Mas da observação das particularidades locais dever-se-ia chegar às regras universais. Algo que não lhes parecia possível através do conhecimento cientifico, mas sim como resultado do gosto. Repetiram, assim aquilo que já havia dito Boullée.

Segundo ele a proporção deve ser vista de forma relativa: “Il faut que chaque partie reçoive la propotion qui lui est relative et non celle qui serrait prescrite par um formulaire des chiffres”¹¹.

Questionaram códigos estabelecidos e foram partidários do moderno para a época.  A beleza que encontraram, quando ainda estagiários na Itália, nos monumentos da Antiguidade consideravam tributária daquele contexto e da época em que os mesmos surgiram: “Malgré l’espéce d’empire que le goût de l’antique semble avoir pris depuis quelque anées, nous ne pouvons nous dissimuler qu’il ne doive en grande partie cet ascentant au pouvor que la mode exerce chez les peuples moderne”¹².

A modernidade defendida reconhecia mas não definia o novo modo de vida a considerar. Ainda não conseguia atravessar a barreira do imediatamente aparente, para alcançar e lançar raízes no substrato socioeconômico da arquitetura. As doutrinas de Percier e Fontaine voltaram-se mais para a natureza e para a tecnologia, como fontes de referencia e criatividade:”L’architecture, dont l’objet principal est de satisfaire aus besoins et aux  jouissances de la vie est une profisson grave e utile; celui qui l’exerce ne peut se lassier aller sans de grands inconvenientes aux entrainements de l’esprit d’inovacion et aux influences de la vouge. Inspiré par l’art e conduit par la sciience, il ne doit en quai que ce soit jamais agir au hasard. Il faut qu’il sache choisir avec discernement parmi les richesses de la nature ou parmi celles de l’industrie les moyens qu’il met en oeuvre et qu’en ne s’ecartant pas des refles d’une saine doctrine, il soit constamment attentif à n’employer qu’avec réserve les choses dont la nècessité juistifie pas l’emploi ».¹³


Notas bibliográficas:

1. Nestor Goulart Reis Filho: Evolução Urbana no Brasil. Livraria Pioneira Editora. São Paulo, 1968, pp 75-77.

2. Frank Svensson: "Arquitetura e Conhecimento Histórico", em Arquitetura e Conhecimento 2. Ed. ALVA. Brasília, 1995.

3. Les Marais, publicação de Caisse Nationale des Monuments Historiques et des Sites. Paris, 1987.

4. Pierre Kjellberg: Le Guide du Morais. Edição de La Bibliothéque des Arts. Paris, 1967.

5. Adolfo Morales de Los Rios Filho: Grandjean de Montigny. Empr. A Noite. Rio de Janeiro, 1941, p. 24.

6. Peter Collins: Los Ideales de la Arquitectura Moderna (1750-1950). Editorial Gustavo Gili, S.A. Barcelona, 1970, p. 25.

7. Louis Houtecoeur: Histoire de l'Architecture Classique en France. Tome V. Revolution et Empire, 1792-1815. Eds. A. e J . Picard. Paris, 1953, capítulo III: "Les doctrines et l'enseignement", pp. 245-280.

8. Peter Collins: Los Ideales de la Arquitectura Moderna (1750-1950). Editorial Gustavo Gili, S.A.Barcelona, 1970, p.233.

9. Gilberto Freire: Um engenheiro francês no Brasil. Livraria José Olympio Editora. Rio de Janeiro, 1960, 2 vols.

10. Grandejan de Montigny (1776-1850) – Um archictect francais à Rio. Catalogo da exposição sobre a obra de Montigny, promovida pela Biblioteca Marmottan, entre 26 de abril e 25 de junho de 1988, em Boulogne-Billancourt.

11. Louis Houtercoeur: Histoire de l’Academie de France a Rome. 2 vols. Librarie Plon. Paris 1941. Vol I cap XV : ¨L’interrégne Révolutionare¨ pp 443-493 ;

12 .Ibdem, pp 253.

13. Ibdem, pp 253.

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