Albrecht Wellmer -- professor de filosofia da universidade de Konstanz. Alemanha.
Conferência realizada em Munique, em 10/10/1982, por ocasião do jubileu de 75
anos da Deutscher Werkbund.
Tradução:
Frank Svensson
Do ponto
de vista linguístico muito daquilo que foi construído na era da arquitetura
moderna realmente parece extremamente pobre, anunciando simplesmente um
procedimento técnico. Jencks critica a univalência
da arquitetura moderna, sua unidimensionalidade, seu ahistorismo, seu racional
sistema de signos. Em contraposição apresenta a polivalência da arquitetura
pós-moderna, sua complexidade semiótica, sua contextualidade, seu pluralismo
estilístico e seu ecletismo. Em Jencks, a reabilitação do ecletismo baseia-se
numa consideração simples: uma arquitetura que corporifica significados com uma homogeneidade estilística só pode existir em
sociedades com um sistema de significados
de aceitação comum, ou seja, em sociedades tradicionais. Não existindo mais um
sistema de significados desse tipo na sociedade industrial, a arquitetura pode
hoje ad hoc -- consciente da
distância histórica ou mesmo ironicamente -- saciar-se nas fontes semânticas do
passado, ao mesmo tempo que esse potencial semântico, por outro lado, está
inteiramente à disposição para expressões exóticas e arcaicas.
Se fosse
só este o programa da arquitetura pós-moderna, ela teria de reconhecer a sua
incapacidade de criar uma linguagem própria. Da miséria de não possuir uma
linguagem própria, procura tornar virtuoso um jogo arbitrário e frívolo de
expressões e formas do passado. Parece ser este o lado realmente pós-moderno da
arquitetura pós-moderna. O outro
lado, produtivo, sugere uma superação emergente da arquitetura moderna, no
sentido de libertar-se das limitações e simplificações de um racionalismo
tecnocrático. Aqui se esclarece algo que é apenas insinuado por Adorno, ou seja
que a metáfora da língua da
arquitetura sugere a língua real dos envolvidos na arquitetura. Ao contrário da
composição musical, de que trata Adorno, a reunião, pela arquitetura, de
materiais, forma e finalidade, tem de ser vinculada a um esclarecimento dos
objetivos, para que o significado ou
a expressão possa ser aceita --
construções não constituem obras de arte autossuficientes. Com isso penso que a
consideração de Jencks pode contribuir para esclarecer a compreensão de uma
arquitetura que, nem se resume a relações funcionais, nem se perde em poses de autovalorização
estética. Seria uma arquitetura que, além da racionalidade técnica, econômica e
burocrática, fizesse parte de uma racionalidade
da comunicação, na expressão de Habermas.15
Formas democráticas de planejamento e reforma urbana seria um dos aspectos de
tal arquitetura, outro seria aquilo que os holandeses chamaram de espaço polivalente, ou seja, lugares
abertos a variações individuais e interpretações individuais de um padrão
básico coletivo -- trata-se, portanto, da concepção de lugares passíveis de
interpretação individual (Hertzberger). Vau Eyck criou nesse contexto a
expressão clareza labiríntica. 16
O
conceito de labirinto refere-se a tudo o que numa perspectiva tecnocrata de
planejamento, dá urna impressão de disfunção, imprevisão, e de supérfluo.
Refere-se também a estruturas sinuosas, múltiplas e complexas, corno podem ser
estabelecidas pela descontrolada experiência de atividades pessoais de vários
sujeitos. Na perspectiva deles pode parecer claro e transparente aquilo que,
para o observador imbuído de ideais ideais tecnocratas, afigura-se confuso.
Mesmo aqui se encontra um paralelismo com a filosofia linguística: a critica de
Wittgenstein quanto ao preconceito da
pureza cristalina na filosofia linguística corresponde à critica dos
arquitetos pós-modernos no que se refere aos ideais de pureza geométrica e
funcionalidade inequívoca. A exigência de Wittgenstein de que o enfoque tem de mudar, mas em torno da nossa
verdadeira necessidade como centro de gravitação é urna exigência de que as estruturas da
língua cotidiana sejam consideradas a partir da postura de seus usuários --
então poderia parecer claro e ordenado aquilo que, a partir de uma semântica
construtiva, parece confuso. 17
Entendido assim, o conceito de clareza labiríntica pode ser incorporado
à racionalidade comunicativa.
Apreciados sob a óptica das representações de uma consciência tecnocrata, ambos
os conceitos se baseiam numa mudança
da observação, tendo como centro de rotação as necessidades concretas de sujeitos
históricos reais. O conceito de
racionalidade comunicativa comporta naturalmente ambos os momentos, tanto a
comunicação como a racionalidade. O conceito não diz respeito só às complexas
estruturas da comunicação através do falar cotidiano, mas também ao núcleo
central de uma consciência emancipada. Comporta a ideia de urna sociedade
aberta no sentido do moderno, ou seja, uma democracia universalmente entendida
com pós-tradicional.
O
conceito de racionalidade comunicativa refere-se portanto a condicionamentos,
sob os quais, no entender de Jencs, por motivo de legitimidade, não podem
existir sistemas de significação genericamente abrangentes, a não ser no nível
maior das intenções (métaniveau)
quanto aos valores básicos universais. À falsa uniformidade dos sistemas de
signos tecnicamente empobrecidos, não conseguimos um sistema de significados
objetivamente abrangentes (o que só se daria ao preço de uma violenta limitação
da comunicação), mas somente um pluralismo de valores, significados e formas de
vida com origem na liberação de potencialidades comunicativas. A esse
pluralismo de valores, significados e formas de vida pertence também a possibilidade
de livremente ligar-se a tradições e às potencialidades semânticas do passado.
Deve ser isso que Jencks tem em mente quando diferentemente do ecletismo do
século XIX -- fala da possibilidade de um novo e mais autêntico ecletismo na
arquitetura pós-moderna. 18
Ele vê
aí um emprego produtivo dos novos grátis de liberdade alcançados pela moderna
consciência em relação à tradição, à possibilidade de acender faíscas a partir
de textos petrificados do passado e, pela inserção em novas configurações,
tornar esses signos legíveis. Se queremos chamar a isso de ecletismo, trata-se
de um ecletismo atualizante, uma capacidade seletiva de despertar vida nos
rastros do passado, não um ecletismo que simplesmente maneja formas
estilísticas, mas é incapaz de uma existência própria e sem uma base firme no
passado. Em Jencks, a ideia de um ecletismo autêntico
deve, portanto, ser entendida em relação à sua exigência de mudar todo o sistema da arquitetura, uma
exigência que visa a reconquista do valor de uso da arquitetura pelos sujeitos
interessados. 19
A
rejeição pelos arquitetos pós-modernos, de um modernismo tecnocrata unilateral-mente
formulado não precisa necessariamente ser entendida como um distanciamento do
moderno, da tradição iluminista. Pode também ser entendido como uma critica
procedente de uma modernidade que retrocedeu quanto a seu conceito: a reinvenção
da dimensão linguística da arquitetura, o contextualismo, os modelos de
planejamento democrático, a ênfase do tecido
urbano em relação aos monumentos sem contexto, até mesmo o historicismo e o
ecletismo, se entendidos como uma redescoberta das dimensões sócio históricas e
da tradição cultural como potencialidade semântica. Resumindo, muito daquilo
que distingue a chamada arquitetura pós-moderna das propriedades
utópico-tecnocráticas do moderno clássico, pode ser entendido como um avanço em
matéria de consciência arquitetônica e conto uma correção da tradição moderna.
Por
outro lado, o ecletismo e o historicismo têm o significado potencial de um
distanciamento de propriedades inerentes ao moderno: conhecimento,
universalismo e racionalidade. A esse respeito, a arquitetura pós-moderna
participa da ambiguidade que caracteriza excessivamente muitos dos movimentos
que hoje se denominam pós-modernos, sejam movimentos sociais alternativos ou
teorias cientificas e culturais pós-modernas
-- desde o anarquismo cognitivo de Paul Feierabend até o pós-estruturalismo
francês. Trata-se de ambiguidade em movimentos, em impulsos teóricos e
políticos, que por um lado, ao contestarem o moderno tecnocraticamente
pervertido, defendem estruturas comunicativas, potencialidades semânticas, equilíbrio
ecológico ou a possibilidade de o sujeito livremente se expressar, ou seja,
defendendo condicionantes sem as quais o moderno teria de sepultar o potencial
humanista que o caracteriza.
Por
outro lado, anunciam, junto ao distanciamento do moderno tecnocrático, a sua
despedida do moderno em geral. Quando isso ocorre, a crítica do racionalismo
transforma-se em irracionalismo, o contextualismo em particularismo, o culto do
circunstanciamento em moda ou, pior ainda, em regressão, e a redescoberta da
função simbólica na arquitetura num gesto ideológico ou autoritário.
Finalmente, parece-me indiscutível que Jencks pertence aos defensores da
arquitetura e do urbanismo pós-moderno, que no sentido aqui exposto é
radicalmente moderno. O indicio mais claro disso é o fato de ele salientar a
relação entre modo de vida urbano e democracia. Jencks constrói de certa forma
a sua crítica pós-moderna da
arquitetura moderna a partir de um planejamento urbano democrático. Nesse
sentido, sua crítica da arquitetura moderna, apesar de suas intenções, não é
uma crítica do conhecimento, mas uma parte de uma crítica da razão instrumental.
IV
O
desenvolvimento na arquitetura não permite nenhuma conclusão direta quanto às
possibilidades de um novo relacionamento entre arte e produção industrial nos
demais setores. Individualidade e lingüística
são possíveis de forma toda especial nas obras de arquitetura. A arquitetura é
receptiva às artes visuais. Além de individualidade, os produtos industriais de
massa carecem de outra importante condição para se expressarem linguísticamente: não podem
individualizar as finalidades por eles corporificaclas, impondo limites a uma
expressão oriunda do relacionamento entre materiais e configuração. Signos, os
produtos industriais só o são como signos de uma função, como observa Octavio
Paz -- talvez também como símbolo de status,
como símbolo de avanço técnico ou como símbolos projetados de um mundo
imaginário infantil. Produtos industriais de massa, graças à sua própria
complexidade, não expressam nenhuma relação de significado, sem que a partir de
fora sejam cobertos de ornamentos e símbolos. Corporificani circunstâncias
funcionais, mas não as expressam. Produtos industriais não precisam
necessariamente ser inexpressivos. Expressões são, corno disse Adorno, um
fenômeno de interferência e praticamente impossíveis de isolar da beleza.20
Produtos
industriais podem perfeitamente ser belos, quando uma construção perfeita se
faz visível sob finalidades claras e explícitas. A diferença entre construções
visíveis e invisíveis é em certos sentidos mais importante do que entre
edifícios e máquinas. O fato de hoje entendermos as construções de ferro do
século XVII como belas não decorre só da saudade, não é só uma exaltação romântica
das ruínas de uma época industrial
pretérita. Depende também do fato de a construção ser visível -- mesmo em
locomotivas e até em bicicletas, o momento expressivo depende da visibilidade
de sua construção. Nos casos em que a plenitude da construção, ligada a
finalidades claras e explicitas, e em feliz correspondência à espacialidade dos
gestos e movimentos do corpo, resulta em expressão, as coisas adquirem uma
importância própria; sendo funcionalmente belas, são mais do que simples meios:
uma porção de praticidade sem finalidade. Essa forma de beleza está
naturalmente desaparecendo na era da tecnologia eletrônica. Os produtos dessa
era são inexpressivos ou monstruosos, só visíveis como uma superfície alegre
que esconde algo impossível de ser captado sensorialmente, tal corno os objetos
cotidianos escondem a sua estrutura molecular e seus processos atômicos.
Hoje,
são principalmente os objetos de uso próximo ao corpo, aos olhos e à mão --
ferramentas, móveis, lâmpadas -- que, na condição de bem feitos, podem ser
belos. Mas também essa beleza em construções acabadas diferem da beleza
expressiva de edificações perfeitas, e mais ainda, quanto mais precisas
tecnicamente -- o que significa: mais gerais -- as funções dos objetos possam
consideradas. Nesse sentido, Loos sempre tem razão Os ensinamentos que podemos
tirar do exemplo da arquitetura situam-se em outro plano. Referem-se às
relações de finalidade, a formas de vida que se corporificam nos produtos da
indústria. Estes criam configurações e malhas funcionais que determinam vida e
trabalho, reproduzem hierarquias sociais e formas de comunicação e corporificam
prioridades sociais.
Essas
configurações podem ser comparadas a criações arquitetônicas na medida em que
podem limitar ou ampliar manifestações de vida, embotar ou estimular a
sensibilidade, bloquear ou provocar atividades próprias; constituem linhas
limítrofes, aberturas, utensílios e aprisionamentos do mundo vital dos homens.
Em relação ao que Ivan Ilitch entende por tools
for conviviality seria possível distinguir entre uma tecnologia dirigida a
necessidades humanas, atividades próprias e racionalidade comunicativa e uma
tecnologia adaptada à formação de capital, controle burocrático e manipulação
política. Essa diferença, não entre kitsch
industrial e, desenho funcional, é a linha que hoje separa urna cultura
estético-moral da barbaria.
Aqui se
insinua, em oposição ao pensamento do início do século, quando a Werkbund foi
fundada, uma profunda rejeição do problema, senão de caráter objetivo, pelo
menos de consciência social. Essa rejeição expressa-se em que problemas que eu
preferiria classificar como de estética
de produção são manuseados em favor de problemas de estética de uso. Por trás dos impulsos funcionalistas e
construtivistas da configuração havia a convicção, de que, com dadas
finalidades, era possível e tinha-se de achar soluções de problema sem objeção,
de nítida coerência material e esteticamente atraentes -- esse era o problema
da forma correspondente à sua época. Mesmo se, no entender de Adorno, a gente
percebe esse problema como a interpenetração dos materiais, das finalidades e
da configuração, resta (e Adorno seria o último a contesta-lo) a questão de um
melhor esclarecimento das próprias finalidades. Por outro lado, a relação entre
a beleza dos objetos de uso e o atendimento das finalidades só é real e visível
quando as próprias finalidades são claras e explícitas e são as finalidades dos
sujeitos a quem se destinam. Quando as finalidades e seu contexto objetivo não
estão claros, os objetos de uso não conseguem ser belos nem mesmo funcionalisticamente. Cremos ser esse um dos
motivos pelo qual tanta coisa na arquitetura moderna, mesmo quando os seus
critérios resultantes são bem resolvidos, aproxima-se à beleza estéril de um formalismo decorativo (A. Schwab). 20
Torna-se
um kitsch luminoso, 22 como disse Bloch, ou uma morte
polida que nos é dada corno fulgor
matutino.23 Entre veludo e poltronas de
aço diz Bloch, entre agências postais em estilo
renascen-tista e caixas quadradas corno habitação, não conseguimos imaginar uma
terceira forma 24 Porém essa terceira só poderia surgir de uma mudança do modo de
vida, ou seja, do esclarecimento e da modificação das relações de finalidade à
partir das quais e para as quais nós produzimos. Referimo-nos à estética do uso ao tratar-se da
qualidade estética de valores da vida com finalidades esclarecidas e
corporificadas por objetos de uso. Nossa tese é a de que o problema da forma adequada ao momento é, antes de
tudo, um problema de estética do uso, e para lidar com ele não basta considerar
um modelo de relações entre arte e indústria. A impressão de que, a partir de
débeis conhecimentos de estética, se poderia humanizar e domesticar a dinâmica
própria do desenvolvimento industrial sempre foi ingênua, mesmo em se tratando
da conscientização estética da produção e do trato de materiais para uni amplo
público.
Foi só
em meados dos anos 1960 que surgiu a consciência de que o contexto de
finalidades se havia introduzido, corporificado e ganhado autonomia no inundo
dos objetos industrializados, um contexto que dificilmente pode ser aceito como
em adequação ao contexto de finalidades que os sujeitos em vida neste mundo
reconheceriam como o deles. Por toda parte onde hoje a configuração de objetos
de uso é algo mais do que um interesse pessoal e efêmero, onde não se trata de
um novo estilo ou de uma nova moda, trata-se de finalidades e conjuntos de
finalidades sobre os quais se formou uma consciência generalizada. Algo que diz
respeito tanto a planejamento urbano, renovação urbana e preservação urbana,
como a rede de esgotos, paisagismo, construção de hospitais, estradas e usinas
atômicas, bem como à questão de tecnologias alternativas. Em todas essas áreas,
a questão da forma dos objetos e os aspectos técnico-estéticos assumiram
dimensões sociais, políticas e ecológicas que não podem ser ignoradas e cuja
amplitude não descortinamos. Na velha fórmula da Werkbund relativa à subdivisão
do antigo artesão em técnico, comerciante e artista, faltam não só o proletário
e o capitalista como o componente social da configuração, ou seja, o papel do
artesão corno representante de urna forma de vida coletiva que ele articulava
em seus produtos.25
Ao se
desestabilizarem e problematizarem as formas de vida coletiva, ameaçadas de
total dissolução, ficou claro que a questão das finalidades e das relações
funcionais penetra também os problemas da configuração estética. Isso implica
num novo desafio para a criação artística. Finalidades, tais como materiais e
formas, não são fenômenos genéticos,
como caracteriza Adorno. Não se trata de finalidades de definição técnica
exata, por exemplo as da arquitetura, na qual as finalidades se articulam com
as possibilidades, exequibilidades e recursos
lingüísticos decorrentes dos materiais e da configuração. Nas relações
tradicionais entre arquiteto e construtor, era o primeiro que articulava e
delineava as finalidades. Semelhantemente a imaginação criadora dos artistas de
hoje deveria poder experimentar e articular, intervindo no processo de
esclarecimento das finalidades, o que ocorre no campo do planejamento urbano.
Sem a contribuição da imaginação artística, o esclarecimento das finalidades --
e não só a sua realização -- e as relações entre as pessoas perderiam uma
decisiva dimensão linguística, e as finalidades resultariam mudas.
A dupla
superação do culto da utilidade e da religiosidade da arte, que Octavio Paz
atribuiu à produção artesanal, não pode, no âmbito da produção industrial, se
realizar com um encontro direto da arte com a indústria, como imaginaram os
fundadores da Werkbund. Ao contrário, é perfeitamente possível que a produção
industrial seja ligada a objetivos de comunicação e que arte e imaginação
estética sejam envolvidas numa esclarecedora comunicação de objetivos comuns.
Então talvez arte e indústria, com a mediação de um terceiro elemento, tornado
claro dentro de uma práxis democrática, pudessem fundir-se como momentos de uma
cultura industrial.
N o t a s :
14 -
Charles Jencks Die Sprache der
postmodernem Architektur, Stuttgart, 1978.
15 – Jürgen Haberrnas, Theorie des kommunikativen Handles, Frankfurt am Main, 1981.
16 - Ver
K. Frampton, Modern Architecture,
Nova Iorque, 1980. p. 293.
17 - Ludwig Wittgenstein, Filosofiska undersõkningar, Estocolmo, 1978, p. 108.
18 - Jencks, op. cit. p. 128. 19- Ibid. p.
14.
20 -
Theodor W. Adorno, Âsthetische Theorie.
Obras Completas" vol. 7, Frankfurt am Main. 1970, p. 174.
21 -
Alexander Schwab, “Zur Abtellung Stãdtehau und Landesplanung”, em Die Form Heft 3 1930, citado de F.
Schwartz e F. Gloor, Die Form Stimme des
Deutschen Werbundes 1925-1934", Güttersloh 1969, p. 157.
22 -
Emst Bloch, Das Prinzip Hoffnung,
Frankfurt am Main 1959. p. 860.
23 -
Ibid. p. 862.
24 -
Ibid. p. 860. Ver também A. M. Vogt, “Entwurf zu eine Architekturgeschichte
1940-1980, em Vogt, Jehle e Reiclin, Architektur
1940-1980', Berlin 1980,p. 12.
25 -
Lucius Burckhardt, “Design ist unsichbart, em Design ist unsichtbart, Viena, 1981.
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