Albrecht Wellmer -- professor de filosofia da universidade de Konstanz. Alemanha.
Conferência realizada em Munique, em 10/10/1982, por ocasião do jubileu de 75
anos da Deutscher Werkbund.
Tradução:
Frank Svensson
O belo,
que segundo Kant é objetividade sem objetivo, era originariamente visto como
inserido no conjunto de objetivos da sociedade e não constituía um fenômeno de
dignidade própria. O belo estava ligado ou a funções sagradas, e assim a serviço
da religião, ou a funções não-sagradas, e constituía assim uma dimensão da
produção artesanal. No dizer de Octavio Paz, era ou submisso à utilidade, ou atividade
mágica.1
A arte
autônoma surgiu simultaneamente com o modo de produção industrial; em ambos os
casos as raizes podem ser buscadas num processo de modernização cultural que --
no entender de Max Weber -- orientou a desmistificação (Enizauberung) do mundo
em direção à ascensão da classe burguesa e à vitória do modo de produção
capitalista. Libertando-se a arte dos objetivos da religião e do culto ela
tornou-se autônoma. Ao mesmo tempo, debilitados elementos religiosos penetraram
as obras de arte como aura --
valendo-nos da expressão de Walter Benjamin. A religiosidade da arte, diz Octavio Paz, surgiu das ruínas do cristianismo.2
Por
outro lado, com o avanço da racionalização
da produção industrial, a utilidade libertou-se da beleza. Durante a produção
industrial, o excedente estético que dava vida aos produtos artesanais,
mostra-se antiquado. Parece que todo excedente estético num objeto de uso,
industrialmente produzido, necessariamente é um falso gesto ou uma decoração
ilusionista.
Essa
experiência é que está na base dos postulados funcionalistas, os quais no
inicio do século foram defendidos não só pelos representantes da Werkbund, mas
também por seu mais competente crítico: Adolf Loos. Segundo o credo dos funcionalistas,
produtos industriais só podem ser considerados belos na medida em que são materialmente corretos e quando
construídos com objetividade. Enquanto na arte autônoma a função estética se
liberta de toda finalidade externa, nos produtos industriais ela parece
fundir-se com a objetividade.
Com o
reingresso da beleza na arte autónoma, as obras de arte atraem para si a aura
dos símbolos religiosos, dando-lhes significados outros que gravitam em torno
de si mesmos e só de forma emanente, por força de sua complexidade, mostram-se
ao exterior. Por outro lado, reduzir o belo à condição de finalidade faz os
objetos confeccionados industrialmente repelirem de si mesmos todo e qualquer
conteúdo significativo, reduzindo-se a signos de sua função, à simples condição
mediadora. Nessa perspectiva os produtos da cultura artesanal apresentam-se --
no dizer de Octavio Paz -- como enunciativos.
Possuem vida e significado próprios, além da utilidade imediata -- propriedades
através das quais podiam tornar-se o núcleo germinador de um espaço concreto e
de um tempo concreto, de um lugar habitável pleno de sentido e sensorialidade.
No dizer
de Octavio Paz: A beleza da forma
industrializada é de caráter conceptual. Se algo expressa, correta é a formula.
É sinal de uma função. Sua racionalidade enfeixa-a entre as alternativas: útil
ou não útil. No último caso só nos resta lançá-la ao monturo. O objeto artesanal
nos atrai não só por sua utilidade. Vive em conluio com os nossos sentidos. O
fato de apreciarmos o objeto artesanal deve-se a uma dupla superação: do culto
da utilidade e da religiosidade da arte. 3
Paz fala
de uma superação quando, de acordo
com o até aqui mencionado, na realidade deveríamos falar de uma superação ao
contrário -- pois foi o modo de produção artesanal que foi superado com o desmoronamento de toda arte e indústria. Essa
constatação Paz não consegue refutar, observando que formas de produção
artesanal tem sido ressuscitadas no interior da sociedade industrial, em nichos
da economia capitalista. A fórmula da
dupla superação do culto da utilidade e da religiosidade da arte é muito mais
uma exorcisão artesanal do passado. O produto artesanal esclarece um problema
não resolvido na sociedade industrial, ou seja, o fato de o desenvolvimento da
arte em direção à sua autonomia haver caminhado de mãos dadas com a
brutalização dos valores da vida. A fórmula da dupla superação do culto da
utilidade e da religiosidade da arte descreve muito bem o programa que os fundadores
da Werkbund um dia pretenderam realizar, sob as condições de um modo de
produção industrial.
II
Ao ser
fundada, em 1907, a Deutscher Werkbund, procurou colocar-se à frente do desenvolvimento
industrial4 Seus principais representantes acreditavam que os aspectos
estéticos e tecnológicos do modernismo convergiriam. Esperavam que após o fim
do modo de produção artesanal, as distintas áreas da arte e da indústria iriam
reconciliar-se e que aquelas funções executadas pelo artista, pelo técnico e
pelo comerciante, antes reunidas na pessoa do artesão, já agora num nível
superior de diferenciação, novamente poderiam ser agrupadas numa harmónica
unidade. O resultado seria a liberação e o desenvolvimento de uma genuína
cultura estético-moral. Pode-se
afirmar que o programa inicial da Werkbund tinha por base, em grande parte, uma
ilusão central: fazer convergir e compatibilizar os interesses pela humanização
da vida ativa, pela ampliação dos mercados capitalistas e pelo desenvolvimento
de uma nova forma de sentir os materiais.5
Até o
final da década de 20, as grandes iniciativas da Werkbund estavam, por assim
dizer, abaixo do nível da renovação cultural esperada por seus fundadores.
Tratava-se de achar uma forma adequada de tratar novos materiais em alguns
casos raros e limitados. Bons exemplos disso são as fábricas pioneiras, de
Peter Behrens e Walter Gropius, o bairro residencial Weissenhof, em Stuttgart e
as formas modernas dadas a objetos de uso cotidiano. Mas tanto as duas guerras
mundiais como a própria dinâmica do desenvolvimento industrial evidenciaram que
a renovação cultural com a qual sonharam os artistas da Werkbund não seria
contemplada pela lógica própria desse desenvolvimento.
Contrariamente
às idéias de uma grande parte da vanguarda cultural do início do século e até
os anos 1920, a modernização técnica, para a vanguarda cultural de hoje, em
grande parte tornou-se sinônimo de degradação ambiental e de dissolução de
tradições. À medida que o processo de modernização atinge as mais profundas
camadas das formas tradicionais de vida, tanto nas cidades como no campo, à
medida em que ameaça o equilíbrio ecológico e, assim, as bases naturais da vida
humana, as consequências destrutivas do progresso industrial tornam-se cada vez
mais visíveis.
Hoje
está mais acessível um acordo entre arte e ecologia do que um acordo entre arte
e indústria. A história da Werkbund está profundamente ligada aos impulsos
construtivistas e funcionalistas da arquitetura moderna e do desenho
industrial. Ao mesmo tempo, a Werkbund pode ser entendida como um foco de
resistência à barbaria implícita numa produção capitalista desenfreada em
massa. Esses dois motivos centrais complementam-se ao mesmo tempo em que se
mantem em estado de tensão. Os representantes modernistas da Werkbund cedo reconheceram que os postulados funcionalistas
não eram suficientes para impor uma renovação estético-moral da cultura contra
a obstinação do processo capitalista de modernização.
Esse foi
o conteúdo da fórmula usada por Muthesius e outros, ou seja quanto ao que a
fórmula tinha de espiritual, o que,
ao contrário da simples finalidade e coerência material, permitiria o belo no inundo da produção industrial. O
espirito contido na forma sugeriria
ainda o papel do artista na ação reciproca entre arte e indústria. Contra tal
diferenciação de papéis entre arte e indústria, opôs-se Adolf Loos já em 1908,
logo após a criação da Werkbund, em incisiva polêmica: A fusão da arte com os objetos de uso implica na maior degradação que lhe pode ser impôs. 6
Analisando
a história que antecede o desenho industrial vemos que essa observação não
procede. Por outro lado, analisando os problemas sociais reais que motivaram a
fundação e a continuidade da Werkbund, veremos que a chave do problema também
não está nos enunciados funcionalisticamente consequentes de Loos. Quais são
então os verdadeiros limites e abrangência do funcionalismo, somente insinuados
pela fórmula quanto ao espirito na
forma?
Passarei
a empregar aqui o conceito de funcionalismo
num sentido mais amplo, para que, além do postulado form follows function, também abarque a coerência material e a
clareza construtiva. Inicialmente, o funcionalismo tinha sem dúvida, um
significado critico-ideológico. Contra o kitsch
industrial, contra o ecletismo e o historicismo arquitetônico, os postulados
funcionalistas implicaram em algo como uma limpeza estético-moral, comparável á
critica literária de Karl Kraus e do jovem Ludwig Josef Wittgenstein. Assim como
Wittgenstein exigia que Do que não se
pudesse falar cumpria calar, os postulados funcionalistas poderiam ser
resumidos na exigência: Aquilo que não
tem significado (função) também não deve aparecer (como se tivesse
significado).
Do mesmo
modo como a ascese linguística no jovem Wittgenstein conduz a uma extrema
densificação das qualidades estéticas de sua prosa, poderiamos ressaltar que a
clareza da linguagem funcionalista nas principais obras da nova arquitetura
levaram a uma extrema densificação estética, decorrente da fusão entre
construção, finalidade e expressão. Mas assim como a filosofia do jovem
Wittgenstein e seu impulso em favor da purificação da língua, já no positivismo
lógico converte-se na coisificação da racionalidade das ciências naturais e das
técnicas, a critica do ornamento no funcionalismo vulgar converte-se na
coisificação da dinâmica própria do desenvolvimento tecnológico. Implica, entre
outras coisas, num reducionismo de longo alcance da compreensão das relações
funcionais básicas: luz, ar, saneamento e exigências de circulação e tráfego.
Ninguém
pode contestar a importância dessas necessidades, principalmente enquanto não
atendidas em larga escala. Mas podemos afirmar que podem ilustrar o que um dia
foi o contexto funcional da cultura urbana europeia, fazer ver o que a cidade
moderna poderia ter sido ao salientar o potencial da técnica humana contra as
suas potencialidades destrutivas. Em analogia à crítica que Marx faz ao
materialismo mecanicista poderíamos falar de um funcionalismo mecanicista, em contraposição a um funcionalismo histórico refletindo e
fazendo história.
Em
grandes arquitetos do moderno, por exemplo, nos esboços utópicos de Le
Corbusier, aparecem também elementos de um funcionalismo mecanicista, de uma
simplificação tecnocrata. Mas são justamente os maiores prédios de Le Corbusier
que representam o outro lado da arquitetura moderna, o seu potencial estético.
Nem as "alegrias humanas" de Le Corbusier air, son, lumière -- podem realmente ser compreendidas como necessidades
fisiológicas no sentido do funcionalismo vulgar. Referia-se antes a furna
alegria outrora proporcionada pelas obras da antiguidade grega numa paisagem
ainda mítica. Nesse grande arquiteto, que, no dizer de Pewsner agarrou a Europa por trás, o moderno
radical e o arcaico se tocam.7
A
arquitetura liberada apresenta-se não menos como a liberação de impulsos e
experiências sepultadas durante a desmistificação do mundo, como felizes
combinações de origem e utopia. As principais obras de Corbusier apresentam-se
como objetos expressivos -- no que superam todo e qualquer funcionalismo
vulgar. É como se a matéria sem vida abrisse os olhos -- mostrando as
possibilidades do construtivismo.
Entretanto
como o funcionalismo passou a agir historicamente, carece de simplificações
formais e mecânicas que o aparentem com o espirito do tempo. Peca
principalmente por não refletir as relações de objetividade e funcionalidade
que definem o rumo segundo o qual se deveria produzir e construir. Só nisso foi
possível ao funcionalismo vulgar servir sem resistência a um processo de
modernização, que antes de tudo obedeceu aos interesses imperativos do alimento
de capital e da planificação burocrática. Só quando as últimas -- ou penúltimas
-- fachadas ornamentadas da era guilhermina correram o risco de ser demolidas
ante a onda de modernização na Alemanha do após-guerra, surgiu a consciência
generalizada de que as fachadas guilherminas condenadas pelos funcionalistas
continham mais do urbanismo e do humanismo da cultura urbana europeia do que os
desertos funcionalistas dos bairros modernizados. As fachadas rebuscadas e
ecléticas dos anos 1880 e 1890 podem por certo, como salienta W. J. Siedler em Die gemordete Stadt (1964) ter ocultado
uma arquitetura pífia e desproporcional.8
Com a
demolição das fachadas ornamentadas, apareceu não só, em toda a sua nudez, a má
arquitetura antes encoberta, como também urna dialética peculiar para o
movimento funcionalista. Um funcionalismo que, sem critério, aceita uma
definição imposta quanto às funções básicas e a prioridade nelas implícita, não
pode ser entendido de outra maneira senão como sancionador do acumulo de
capital e da destruição imposta à cidade pela planificação viária e pelos
interesses meramente administrativos. Se as fachadas ornamentadas eram falsas e
ideológicas, pelo menos transmitiam a lembrança de um modo de vida urbano e a
promessa de sua continuidade. Tanto aqui como em outros contextos, a simples
destruição de uma superestrutura recheada de ornamentos denota desespero e ameaça
apagar os rastros históricos, que constituem a única fonte de onde podem advir
impulsos de mudança.
A
modernização funcionalista das cidades alemãs posterior à Segunda Grande Guerra
tem traços de auto-mutilação -- é como se ocorresse a transformação do homem
num ser ahistórico que simplesmente funciona. Tal tendência, longe da cidade em
seu sentido tradicional e em áreas habitacionais fora da história, foi consumada
nas cidades-dormitórios do após-guerra. Ninguém pode contestar o enorme ascenso
do nível geral da habitação e devemos ter cuidado com o romantismo negativo a
respeito. Mas o que em grande parte se perdeu com tal modernização foi a cidade
como espaço público, com uma multiplicidade de funções e formas de comunicação
ou, no dizer de Jane Jacobs, como uma
complexidade organizada, ou seja, a cidade como se configurou ao longo da
história europeia: um sitio para a liberdade do cidadão e um centro produtor de
cultura.9
III
Em
alocução perante a Werkbund, em 1965, Theodor W. Adorno defendeu mais uma vez
os impulsos funcionalistas e construtivistas da arquitetura moderna, contra a
sua aplicação pelo funcionalismo vulgar. A
qualidade da arquitetura será tanto mais alta, disse então, quanto mais intensamente transmitir os dois
extremos: forma e função.10 Adorno visava à penetração
reciproca de materiais, formas e finalidades, uns nos outros, ou melhor, de tal
forma que nenhum desses momentos viesse a ser o absolutamente principal,
apresentando-se como o fenômeno genético.
Os materiais e as formas também são dotados de história: sobre eles a historia
se abateu, neles se incorporou espírito.
A imaginação artística desperta vida
na matéria recolhida, quando ela se dá conta do problema a considerar. Suas
medidas e mudanças, sempre mínimas, são a resposta à muda pergunta que
materiais e formas dirigem ao problema. Então se integram os distintos
momentos, inclusive a finalidade e a
configuração resultante.11
É esse
contexto de comunicação entre material, forma e finalidade que comporta,
segundo Adorno, o acerto do impulso funcionalista, e também aquilo que, no
funcionalismo mostra, o que há além das relações de pura finalidade. Sentimento espacial, diz ele, consiste em penetrar e fazer parte das
finalidades do lugar. Quando na arquitetura ele se mostra como algo que
supera a finalidade, esta também existe decorrente na finalidade. A consecução
de uma síntese é critério de boa arquitetura. A seguinte questão é posta: Como pode uma
certa finalidade tornar-se espaço, com que formas e com que materiais, quando
todos esses momentos estão interdependentemente relacionados uns com os outros?
A imaginacão arquitetônica seria,
portanto, a aptidão de através das finalidades articular o espaço,
transformá-las em espaço, criando formas segundo as suas finalidades.12
Adorno
procura captar na linguagem do funcionalismo algo além da simples circunstância
funcional, no sentido corriqueiro da palavra. Aquilo que Muthesius e Le
Corbusier caracterizaram como espírito
-- a expressão da criação arquitetônica -- Adorno procura decifrar como algo
emergente do postulado do funcionalismo e da correção material da arquitetura.
Segundo Adorno, a arquitetura seria, portanto, verdadeiramente funcionalista
por força de urna distribuição de lugares concretos nos quais os homens reencontrariam
a sua subjetividade objetivada e onde seria possível aos seus impulsos
subjetivos acharem um campo de manifestações e desenvolverem-se num contexto
espacial carregado de sentido. Ou seja: lugares nos quais se pudesse viver,
objetivação espacial de relações comunicativas potencialmente prenhes de
sentido. Na interpretação de Adorno, o funcionalismo mostra, na dimensão
estético-linguística da arquitetura, (por exemplo nas obras de Le Corbusier),
uma mensagem ulterior à sua consistência própria, algo que a chamada
arquitetura pós-moderna tem enfatizado em contradição com a dimensão puramente
formal ou estético-funcional. 13
Charles
Jencks tem especialmente louvado a redescoberta da linguagem arquitetônica como
a real descoberta do pós-modernismo. A metáfora língua serve em Jencks corno uma chave para a sua critica ao
funcionalismo e ao construtivismo. Como os teóricos pós-modernos, ao contrário
de Adorno, veem o funcionalismo tal qual ele se tornou -- um funcionalismo
vulgar em international style -- a redescoberta
linguagem arquitetônica apresenta-se-lhes como uma despedida do racionalismo do moderno.
N o t a s :
1 -
Octavio Paz, Shönheit und Nützlichkeit,
em Essays 2. Frankfurt
am Main. 1980, p. 383.
2 - Ibid. p. 384.
3 -
Ibid. p. 389 e 391.
4 -
Quanto à história da Werkbund, comparar com Joan Campell, Der Deutsche Werkbund: 1907-1934. Stuttgart, 1981; e Kurt Junghans,
Der Deutsche Werkbund. Sein erstes Jahrzehnt",
Berlim, RDA, 1982; e Lucius Burckhardt, Der
Werkbund in Deutschland, Osterreich und der Schweiz, Stuttgart, 1978. Uma
boa coleção de documentos da história da Werkbund é o livro publicado pelo
Staatliches Museum für angewandte Kunst, em Munique, 1975: Wend Fische.
(redator) Zwischen Kunst und Industrie.
Der Deutsche Werkbund, Munique, 1975.
5 - Não
levamos em conta as considerações chauvinistas à meia voz, que não deixaram de
existir nos primórdios da Werkbund. Ver a literatura já mencionada.
6 -
Adolf Loos, Kulturentartung em Obras
completas I, Viena e Munique, 1962, p. 274.
7 -
Julius Posener, “Le Corbusier", em Aufsütze und Vorträge 1931-1980,
Braunschweig e Wiesbaden, 1981, p. 188.
8 - W. J. Siedler, E. Niggemeyer e G.
Angess, Die gemordete Stadt, Berlin,
Munique e Viena, 1964, p. 13.
9 - Jane Jacobs, The Death and Life of Great American Cities, Nova York, 1961,
capitulo 22.
10 -
Theodor Wiesengund Adorno, Funktionalismus
heute", em Obras Completas, vol. 10:1, Frankfurt am Main, 1977, p.
389.
11-
Ibid. p. 387.
12 -
Ibid. p. 383.
13 - Ver
a conferencia de Jürgen Habermas; “Moderne And postmoderne Architektur” (em Die andere Tradition, catálogo da
exposição "Erkundungen Nr 3", Munique 1981) da qual só tomei
conhecimento depois da elaboraçáo do presente texto. Os pontos em comum sào
flagrantes mas por coincidência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário