Memorial e Praça Maria Aragão -- O equipamento, localizado
no Centro Histórico der São Luís MA, foi inaugurado em 2003 e é espaço de
relevante importância social, política e cultural da cidade.
Tendo o projeto
assinado pelo renomado arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, integra-se à Praça
Gonçalves Dias, local de referência histórica e de tradicional convivência do
povo de São Luís.
O Memorial Maria Aragão é marco na formação da memória
maranhense, notadamente da ilustre Dra. Maria José Aragão, uma das maiores
expressões da mulher maranhense do século passado que muito honra os maranhense
pela sua luta em busca da realização do sonho de emancipação da humanidade.É o maior espaço público aberto de São Luis, comportando
mais de 15.000 pessoas. Sua estrutura é composta de uma praça, uma lanchonete,
uma grande concha/palco com dois grandes camarins munidos de estrutura de
baterias de banheiros e do memorial propriamente dito, com o obelisco, sala da
administração, depósito, um auditório, espaço de exposição e uma sala/museu,
com o acervo da homenageada.
Maria José Camargo Aragão
Através da medicina, Maria Aragão entrega-se às causas
sociais, lutando por uma sociedade justa e igualitária. foi uma eterna
defensora das bandeiras libertárias continua a ser referência para a luta
popular do Maranhão. Maria Aragão fez história como líder do Partido Comunista Brasileiro PCB no estado do Maranhão.
A médica foi também diretora do jornal Tribuna do Povo e lutou contra a ditadura . A médica teve sua vida retratada e foi homenageada no vídeo-documentário "Maria Aragão e Organização Popular", realizado pela Escola Nacional Florestan Fernandes2. O DVD do documentário acompanha um livro e faz parte da segunda fase da série Realidade Brasileira, voltada para bibliotecas públicas, pontos de cultura e escolas públicas.
Maria José Camargo Aragão
Maria José Camargo Aragão, mais conhecida por Maria Aragão,
(São Luís MA, 10 de fevereiro de 1910 — São Luís, 23 de junho de 1991) foi uma
médica e professora brasileira.
A médica Maria Aragão iniciou sua carreira como pediatra,
mas fez carreira como ginecologista. Formou-se em medicina pela Universidade do
Brasil, do Rio de Janeiro. Sua história tem origem na extrema pobreza, mas ela
logo parte em busca da superação da fome, do preconceito (por ser negra e
mulher no inicio do seculo passado), da agressão e da perseguição do sonho de
ajudar a humanidade. Dotada de um grande senso de liderança, enfrentou as
oligarquias políticas, em pleno regime militar na década de 60, e sofreu as
perseguições promovidas pela ditadura.
A médica foi também diretora do jornal Tribuna do Povo e lutou contra a ditadura . A médica teve sua vida retratada e foi homenageada no vídeo-documentário "Maria Aragão e Organização Popular", realizado pela Escola Nacional Florestan Fernandes2. O DVD do documentário acompanha um livro e faz parte da segunda fase da série Realidade Brasileira, voltada para bibliotecas públicas, pontos de cultura e escolas públicas.
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